Ao
alvorecer sombrio....
Das
Correntes enferrujadas
Arranco
meus punhos
Para
as obscuras cenas da noite...
Flagelo
de tempo
Terror
agonizante
Como
a hipotética sombra das folhas ao vento...
Do
mundo que respira
Arranco
minhas cativas imagens de dor
Empunhando
uma espada negra,
Além
do silêncio...
Encharcada
com o sangue do horror...
Delírio
ofegante
Flor
da agonia
Palácio
enegrecido em um Corpo dormente
Da mente,
dos escravos da servidão
Escritas
nas páginas da morte
Com
a força dos sábios
As palavras
de maldição...
Quadro
sombrio
No julgo
do paraíso
Se preciso...
Caminho pelos cantos
Do sofrimento,
do gelo, do frio...
Serena
sombra que me ataca
Seus
olhos enxergam minhas
Vestes
queimadas
Pelos
dias de pavor que me atribulou
Guerreiro
do inferno
Para
o inferno do guerreiro
Perante
o penhasco que me atirou...
Grito
das trevas
Figura
enigmática
Noturna
paixão
Que
em meus ouvidos sussurra
O acalento
do tempo
No tempo
Pelas
folhas ao vento
Da abominação....
Fim...
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